terça-feira, 9 de novembro de 2010

Considerações sobre o curso do Proinfo

O CURSO DO PROINFO



            Desde que se iniciou este século muita coisa mudou, principalmente na área da tecnologia, da informática e dos computadores. No mundo em que estamos vivendo não há como negar o uso das TIC’s em nosso dia-a-dia. Sendo ou não professor temos que estar preparados para lidar com isso.
Entretanto, só isso não basta. É preciso mais. Já não basta perder o medo do computador, é preciso saber para que ele serve. Em consequência disto, para o domínio das novas tecnologias, exige-se do professor uma nova qualificação que atenda às expectativas requeridas pelo novo panorama, e professores que só usaram (ou ainda usam) computadores para bater papo na Internet, jogar games ou, quando muito, digitar um texto mal formatado, estão deixando de aproveitar a chance de se aperfeiçoar na questão da didática pedagógica e do conhecimento técnico das novas mídias.
Particularmente esta qualificação pressupõe formação continuada, formação em que se exige do professor saber manipular, reunir, desagregar e analisar a informação, sem isso o mesmo fica cada vez mais marginalizado quanto à era digital e isso só se agrava frente às novas mudanças.
Por conseguinte, sei que não é fácil aceitar algo novo, para mim também não foi fácil, no entanto, edificam-se novos valores, novos mitos, novas maneiras de lidar com antigas questões, por isso posso dizer com todo orgulho que desde que comecei a fazer o curso do PROINFO aprendi muitas coisas em relação ao computador, aos sistemas, aos programas, as ferramentas e ao próprio conhecimento.
A partir deste curso, o processo de aprendizagem sobre a questão de atuar significativamente neste contexto digital promoveu em meu ser a produção de idéias e de ações críticas e colaborativas, ou seja, aprendi a lidar com esta nova tecnologia e a ajudar os outros que não sabiam. É muito gratificante saber que se pode ajudar alguém,  e é mais gratificante saber que você pode ser útil.
Portanto, me considero uma aprendente constante, pois, só assim, sentindo na pele ( as dificuldades, os avanços, as dúvidas, os retrocessos quanto ao uso do computador)  é que podemos despertar no aluno a vontade e o desejo de aprender, porque sentados atrás de uma carteira viramos todos alunos e digo mais com as mesmas atitudes e dificuldades. Posso dizer também que, o computador e todos os seus aplicativos não são meros recurso, eles possuem um caráter reformulador de nossas relações com os alunos e com o mundo e acima de tudo, geram expectativas e efeitos positivos na aprendizagem.

Nizeli Koslopp Morsch